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Coaching para o autodesenvolvimento profissional em uma sociedade contemporânea

  • coachzischang
  • 21 de jan. de 2022
  • 3 min de leitura

Considerando o cenário atual de uma sociedade contemporânea, conhecida como sociedade do conhecimento as organizações, sejam elas públicas, privadas ou do terceiro setor, são instituições sociais, ou seja, interagem com o ambiente. Sendo assim, são impactadas pelas transformações de ordem política, econômica, social, cultural e tecnológica que estão em curso.

Em termos estruturais, uma mudança que vem sendo percebida nas organizações é a tendência à horizontalização, caracterizada, sobretudo, pela redução dos níveis hierárquicos e pela descentralização.

Ainda com relação à estrutura, uma mudança significativa diz respeito à área de gestão de pessoas. Conhecida no passado como departamento pessoal, a área por anos e anos teve uma atuação meramente operacional e, muitas vezes, fragmentada, sem conseguir conectar efetivamente os seus processos às estratégias da organização. Trata-se de uma nova lógica de atuação para a área, com a incorporação de novos papéis, quais sejam: parceiro estratégico, agente de mudanças, especialista administrativo e defensor dos funcionários.

Além da questão estrutural, entendemos que a perspectiva de fortalecimento da área indica, também, uma possível valorização das pessoas, que constituem o grande diferencial das organizações na sociedade contemporânea.

Outra mudança importante diz respeito às novas configurações de trabalho. O teletrabalho, por exemplo, é uma delas. Trata-se de uma forma de trabalho, mediada pela tecnologia, em que pelo menos parte das atividades é realizada fora da organização em que o profissional atua. O trabalho pode ocorrer com base em locais flexíveis, horários flexíveis ou contratos flexíveis.

Em tempos de negócios globais, o número de profissionais que deixam o país de origem temporariamente ou em definitivo para trabalhar em outras partes do mundo vem crescendo. Trata-se de uma mudança permeada por oportunidades para aqueles que estão em tal situação, mas, ao mesmo tempo, não se devem desconsiderar os riscos a ela inerentes. Experiência internacional, vivência em outro ambiente cultural e novos relacionamentos podem impulsionar a carreira dos profissionais. Por outro lado, choque cultural, perda de identidade, entre outros problemas podem minar as possibilidades profissionais. Trata-se de uma mudança que deve ser, portanto, bem planejada por indivíduos e organizações.

A permanência em uma ou em poucas empresas durante a vida profissional foi a realidade para muitos indivíduos durante anos e anos. Em troca de lealdade, a empresa oferecia estabilidade. Esse era o contrato simbólico.

O cenário hoje é outro. A lógica de empregado por toda a vida está passando para empregável por toda a vida, o que traz à tona o conceito de carreiras sem fronteiras.

Hoje encontrar no trabalho o caminho para sua realização, é desenvolver competências que lhe possibilitem ampliar as formas de prestação de serviços e de participação na sociedade, sem estar necessariamente vinculado a uma organização. É focar seu desenvolvimento profissional no autoconhecimento e em aprendizado contínuo, é estar consciente de suas escolhas, atento às oportunidades de trabalho e não ter medo de mudanças.

Entendemos que as mudanças relacionadas à gestão de carreira exigem cada vez mais um olhar atento sobre processos de desenvolvimento de pessoas, uma vez que oportunidades e incertezas se apresentam e devem ser analisadas por todos os profissionais. Em termos comportamentais, a gestão da diversidade é outra questão que vem sendo cada vez mais discutida nas organizações. Diversidade diz respeito a gênero, faixa etária, raça, orientação sexual e origem geográfica, entre outros aspectos. Investir na diversidade no ambiente de trabalho significa abrir espaço para a troca, para novas perspectivas, para a pluralidade.

Lidar com a diversidade, contudo, é um desafio para gestores e profissionais que atuam em equipes de trabalho, por conta do preconceito que ainda permeia a sociedade. É importante ressaltar que preconceito restringe as possibilidades. É, portanto, tarefa dos indivíduos comprometidos com novas práticas de gestão de pessoas e com a gestão do conhecimento ampliar as discussões sobre a questão da diversidade.

As mudanças são significativas e merecem estar na pauta de discussões de gestores, especialistas em gestão de pessoas e profissionais que buscam compreender melhor as questões que permeiam o mundo do trabalho. Entendemos, também, que em um cenário tão incerto, processos como o coaching e o mentoring podem ser úteis para o desenvolvimento de competências individuais e organizacionais.

Na sociedade do conhecimento, o desenvolvimento de competências é fator-chave para que os indivíduos se mantenham empregáveis e possam aproveitar as novas oportunidades que se apresentam no mercado de trabalho, bem como para que as organizações respondam aos desafios do ambiente de negócios. Nesse contexto, processos de desenvolvimento de pessoas como o coaching e o mentoring são de grande valia.

 
 
 

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